Sobre o Dicionário do Desenvolvimento…

Este Dicionário apresenta-se como uma ferramenta para todos os que querem saber mais sobre Desenvolvimento e Cidadania Global.

De forma clara, acessível, integrada e glocal apresentamos um conjunto de conceitos, desenvolvidos de forma colaborativa, que podem ser explorados por todas e todos. Estudantes, professores, técnicos de organizações da sociedade civil, decisores públicos entre outros, estão convidados a folhear o Dicionário do Desenvolvimento e a descobrir novos olhares sobre um tema multidimensional que é importante para todos, mas que chega verdadeiramente a poucos.

Como nasceu este projeto?

O projeto Dicionário do Desenvolvimento nasceu do desejo de a partilhar uma paixão comum: a cidadania Global. Queríamos “falar para tod@s” sobre conceitos que são fundamentais para “Transformar o nosso mundo” até 2030 e criar um futuro sustentável, mas que muitas vezes assumem uma tecnicidade que os remete para os “especialistas” afastando os cidadãos desta reflexão crítica e da mobilização para a ação.

Com o apoio do Camões – Instituto da Cooperação e da Língua, a Fundação Cidade de Lisboa, a Associação Renovar a Mouraria e o Instituto Marquês de Valle Flôr, conseguiram dar forma a esta ideia, que se transformou no Dicionário do Desenvolvimento, que partilhamos convosco e que desejamos que seja de Tod@s.

Para chegarmos a este produto – que queremos que continue a crescer – fizemos um longo caminho de reflexão colaborativa com pessoas que não costumam pensar e falar todos os dias sobre estes assuntos (ou assim,achavam elas… ). Ou assim,achavam elas… Envolvemos várias comunidades educativas – os seus alunos e professores  – e migrantes em sessões de reflexão e ação sobre estes conceitos: quisemos ouvir as suas ideias, as suas dúvidas e as suas estórias… Por agora chegámos aqui… Querem continuar connosco este caminho?

Metodologia

Com o objetivo explorar cada conceito numa perspetiva glocal e multidimensional, este Dicionário foi desenvolvido num processo colaborativo que envolveu a participação de:

i) 159 alunos e 8 professores, de 4 escolas do 1º e 2º ciclo de dois contextos nacionais diferentes – comunidades educativas do município de Lisboa, com um enquadramento multicultural, e comunidade educativa do município de Alfândega da Fé, especificamente, Escola Básica 1 de Alfândega da Fé; Escola Básica 1 Maria Barroso; Escola Básica 2, 3 Manuel da Maia; Escola Básica 1,2 Voz do Operário – que participaram num total de 32 sessões de reflexão.

ii) 63 migrantes de 23 nacionalidades diferentes – envolvidos em duas comunidades de aprendizagem e diálogo intercultural para a cidadania global (uma organizada e dinamizada pela FCL e outra pela ARM) – que participaram num total de 24 sessões de reflexão.

Através deste recurso convidamos a:
explorar conceitos fundamentais sobre cidadania e desenvolvimento;
enquadrar os conceitos no atual quadro de referência para o desenvolvimento – a Agenda 2030, os seus 5 Princípios – Parcerias, Paz, Pessoas, Planeta e Prosperidade  e os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável;
refletir sobre as diferentes visões associadas às questões do desenvolvimento e sobre os desafios glocais para a sustentabilidade;
a agir para a construção de um mundo mais justo e sustentável.

Mais do que um recurso, pretende-se promover um envolvimento mais ativo por parte da sociedade civil e contribuir para a promoção da adoção de valores, comportamentos e atitudes que, a nível local, procurem responder a problemas globais – think local, act global. Porque todos temos um papel na construção de um mundo melhor!

Organização

Versão digital os conceitos estão organizados pelos 5 Princípios da Agenda 2030 das Nações UnidadesParceria, Paz, Pessoas, Planeta e Prosperidade, enquanto que na versão em papel estão organizados por ordem alfabética.

Cada conceito apresentado neste Dicionário integra:

Definição do conceito – citada ou adaptada de uma fonte de referência internacional;

Enquadramento – que destaca aspetos mais relevantes associados ao conceito, apresenta informação complementar e/ou explora alguns subconceitos associados;

Representação visual – imagens ou ilustrações para promover a reflexão e a compreensão do conceito;

Citação – ideias chave associados ao conceito, citadas de atores de referência no respetivo domínio ou dos participantes (alunos e migrantes) envolvidos.

Sabias que – composto por informações e/ou curiosidades associadas ao conceito;

Trocado por miúdos – campo que apresenta uma definição simplificada do conceito, criada a pensar especialmente no público dos 6 aos 10 anos;

Vídeos – pequenos vídeos que permitem explorar diferentes dimensões relacionadas com o conceito; Passar à ação – sugestões de boas práticas de responsabilidade individual, e/ou identificação de ações, individuais ou coletivas, para fazer a mudança;

Saber mais – bibliografia e/ou Web grafia de referência sobre o conceito.

Os dados refletidos nos diversos conceitos foram recolhidos no período de execução do projeto – 2017 e 2018*, tendo por base fontes de referência na temática, nomeadamente Organizações das Nações Unidas, União Europeia e  outras organizações multilaterais.

E depois de 2018?

Este é um trabalho de e para todos nós – atores do desenvolvimento (pais, amigos, professores e outros profissionais nas diversas áreas…) cidadãos do mundo. Queremos que este Dicionário continue a crescer e a acompanhar os desafios que sentimos neste caminho de reflexão e ação sobre o desenvolvimento sustentável e a cidadania global.

Para isso contamos consigo! Como? Diga-nos que outros conceitos gostava de ver neste Dicionário. Para isso basta propor o desenvolvimento de uma ficha de conceito para este Dicionário no âmbito dos seus projetos, através do contacto disponibilizado neste site.

Parceiros

Fundação Cidade de Lisboa

FCL

A Fundação Cidade de Lisboa é uma instituição de direito privado e de utilidade pública, constituída a 10 de Janeiro de 1989, que se encontra ao abrigo da lei do mecenato e tem o estatuto de ONGD (Organização Não Governamental para o Desenvolvimento) – atribuído pelo Camões, Instituto da Cooperação e da Língua. Acumula ainda o reconhecimento de entidade formadora certificada pela DGERT (Direção Geral do Emprego e das Relações de Trabalho).

Na perspetiva de contribuir para um modelo de desenvolvimento sustentável junto das comunidades onde atua, a Fundação tem vindo a desenvolver um conjunto de atividades nos seguintes domínios:

• Desenvolvimento psicossocial, académico e cívico de públicos em situação de vulnerabilidade;
• Educação para a cidadania global;
• Acolhimento e apoio à integração de imigrantes;
• Língua e cultura portuguesa;
• Cooperação para o desenvolvimento;
• Formação certificada nas áreas: Ciência política e cidadania; Trabalho social e orientação Línguas e literaturas estrangeiras; Língua e literatura materna.

Instituto Marquês de Valle Flôr

IMVF

O IMVF – Instituto Marquês de Valle Flôr é uma Organização Não Governamental para o Desenvolvimento (ONGD) que acredita no esforço conjunto dos milhões de pessoas que em todo o Mundo procuram promover o desenvolvimento junto das populações mais carenciadas.

Uma equipa dinâmica e empenhada concretiza iniciativas em setores chave como a Educação, a Saúde e a Segurança Alimentar, centrando o seu modo de atuação em parceria com organizações e instituições de cada país, e com os próprios beneficiários dos projetos, reforçando a ideia que norteia toda a atividade – de que só através da capacitação das populações é possível impulsionar o Desenvolvimento Sustentável das comunidades.

Porque acreditamos que o Desenvolvimento é uma responsabilidade partilhada, reforçamos parcerias e sinergias. Procuramos inovar nos processos, de forma a dar respostas adequadas aos desafios sociais, económicos e ambientais próprios do processo de Desenvolvimento.

Não esquecemos os atores do Desenvolvimento, nem aquela que é a nossa casa comum e por isso estamos atentos às novas dinâmicas glocais e conscientes de que é necessário encontrar respostas efetivas, coerentes e alinhas com o Desenvolvimento que queremos mais Justo, mais Inclusivo e mais Sustentável.

Associação Renovar a Mouraria

RENOVAR_MORARIA

A Associação Renovar a Mouraria é uma organização privada sem fins lucrativos, com estatuto de utilidade pública, criada em 2008 com o objetivo de revitalizar o bairro histórico da Mouraria, em Lisboa, a nível social, cultural, económico e turístico.

A Mouraria é um bairro onde coabitam mais de 50 nacionalidades, que viu nascer o fado, mas também onde inúmeras tradições portuguesas ainda se manifestam nas vivências do dia-a-dia, a Mouraria reúne uma riqueza única, onde convivem pessoas de todas as idades e culturas, resultando numa mistura inigualável.

Atuando fundamentalmente em três eixos:
•  Promoção Cultural;
•  Integração Social e Apoio Comunitário;
•  Desenvolvimento Local e Economia Social, desenvolve um trabalho amplo e diverso neste território.

O seu trabalho desenvolve-se maioritariamente na Mouradia – Casa Comunitária da Mouraria. O ensino de português para imigrantes, a alfabetização, o apoio ao estudo a crianças e jovens, o gabinete de apoio jurídico e a medicina tradicional chinesa ou o cabeleireiro solidário, são os projetos âncora de apoio à comunidade. Paralelamente, a Mouradia desenvolve uma programação cultural constante, promovendo artistas locais, o acesso à cultura de forma gratuito e a captação de novos públicos.

A sua acção estende-se muito para além das paredes deste edifício, destacando-se projetos como o Rosa Maria, um jornal comunitário, visitas guiadas com guias locais nacionais e imigrantes, o Atelier Ideal , vocacionado para a melhoria da comunicação e imagem do comércio local, ou o Retalhos da Mouraria, um portal do comércio local que pretende contribuir para a revitalização do comércio do bairro e capacitar os lojistas para os desafios de atender novos públicos.

Financiador

Camões – Instituto da Cooperação e da Língua

INTITUTO_CAMOES

O Camões – Instituto da Cooperação e da Língua, I.P. é um instituto público, integrado na administração indireta do Estado, dotado de autonomia administrativa, financeira e património próprio. Pretende ser um organismo de referência na coordenação e articulação da política externa do governo nas áreas da cooperação internacional, promoção da língua e cultura portuguesas enquanto domínios crescentemente entendidos pelos Estados como instrumentos de projeção da sua influência e defesa dos seus interesses.

O Camões I.P. dispõe de um Código de Ética assente nos princípios da igualdade, imparcialidade, isenção, transparência, integridade e criteriosa afetação dos recursos públicos, identificando como valores fundamentais a excelência, a integridade, a equidade e a qualidade.

Ficha Técnica

Designação do projeto

Dicionário do Desenvolvimento – Tod@s contam para a cidadania global

Coordenação

Fundação Cidade de Lisboa

Parceiros

Associação Renovar a Mouraria

Instituto Marquês de Valle Flôr

Cofinanciador

Camões – Instituto da Cooperação e da Língua

Equipa técnica

Almudena Ferro (ARM)

Ana Castanheira (IMVF)

Ana Santos (IMVF)

Cátia Lopes (IMVF)

Filipa Bolotinha (ARM)

Mónica Santos Silva (IMVF)

Manuela Almeida (FCL)

Rute Machado (FCL)

Vera Borges Pinto (FCL)

Avaliadora

Ana Gonçalves

Comunidades educativas

159 alunos e 8 professores, de 4 escolas do 1º e 2º ciclo de dois contextos nacionais diferentes

Escola Básica 1 de Alfândega da Fé

Escola Básica 1 Maria Barroso

Escola Básica 2, 3 Manuel da Maia

Escola Básica 1,2 Voz do Operário

Comunidades de diálogo intercultural

63 migrantes de 23 nacionalidades diferentes

Identidade e ilustração

Hugo Henriques

Design de Interface

Catarina Lente

Copyleft

Associação Renovar a Mouraria

Fundação Cidade de Lisboa

Instituto Marquês de Valle Flôr

Sobre os dados apresentados no Dicionário do Desenvolvimento

Os dados refletidos nos diversos conceitos foram recolhidos no período de execução do projeto – 2017 e 2018 (apesar de recolhidos neste período, alguns são anteriores a 2017), tendo por base fontes de referência na temática, nomeadamente Organizações das Nações Unidas, União Europeia e outras organizações multilaterais.

Os conteúdos presentes neste website foram desenvolvidos no âmbito do projeto Dicionário do Desenvolvimento – Tod@s contam para a cidadania global, desenvolvido pela Fundação Cidade de Lisboa, a Associação Renovar a Mouraria e o Instituto Marquês de Valle Flôr e cofinanciado pelo Camões – Instituto da Cooperação e da Língua.

Pode copiar, fazer download ou imprimir os conteúdos deste website (recomendamos papel certificado ou reciclado). Pode utilizar trechos destes conteúdos nos seus documentos, apresentações e website desde que mencione a fonte.

Porque defendemos a igualdade de género como um valor intrínseco aos Direitos Humanos onde se lê “o” deve ler-se também “a” sempre que aplicável, de forma a garantir o respeito pela igualdade de género também na escrita.

Texto escrito conforme o novo Acordo Ortográfico.

Fontes das imagens apresentados no Dicionário do Desenvolvimento

· IMVF;
· Aga Khan Development Network;
· Pixabay;
· Pexels;
· Nações Unidas;
· EB1 Maria Barroso – Comunidade educativa participante no Dicionário do Desenvolvimento;
· EB23 Manuel da Maia – Comunidade educativa participante no Dicionário do Desenvolvimento;
· UN Photo/Logan Abassi;
· ONGD ISU;
· UN Women/Fernando Bocanegra;
· The Iban Weavers of Rumah Gare;
· Neni Glock;
· EB1 Maria Barroso, Comunidade Educativa participante no Dicionário do Desenvolvimento;
· EB1 Alfândega da Fé, Comunidade Educativa participante no Dicionário do Desenvolvimento;
· Rede Europeia Anti-pobreza;
· Atletas da Selecção Nacional nos Jogos Paralímpicos de Londres, 2012;
· Commit to Inclusion;
· Wikipédia;
· Carla Rosado;
· Associação Portuguesa do Lixo Marinho;
· The Ocean Cleanup;
· UN Photo/Basir Seerat;
· Comunidade Educativa participante do Dicionário do Desenvolvimento;
· Instituto Nacional de Estatística fronteiras;
· Migrante participante nas Comunidades Interculturais do Dicionário do Desenvolvimento;
· Âmago;
· UN Photo/Logan Abassi;
· UN Photo/Martine Perret;

Agradecimentos

Porque tod@s contam para a cidadania global…queremos agradecer às comunidades educativas – coordenadores, professores e alunos – e aos migrantes que participaram no processo de reflexão que deu origem a este instrumento.

O Dicionário do Desenvolvimento é um projeto co-financiado Instituto Camões. Parceria: FCLIMVF e ARM – Ficha Técnica

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